Amor ao Próximo

Por Sueli Viana




Assim como tudo o que segue os padrões bíblicos tem sido banalizado ultimamente, o amor ao próximo também tem estado na lista de “atitudes desatualizadas da humanidade”. Sabe, eu gosto de me lembrar de quantas pessoas já foram boas comigo. Já me deram carona depois do culto, já me emprestaram blusa de frio porque eu estava sem nenhuma, já me levaram para o hospital quando eu estava enferma, já pagaram coisas pra mim porque eu não tinha dinheiro... Muitos que fizeram isso eram meus amigos, mas muitos eu sequer conheço. Foram pessoas que passaram pela minha vida por poucos minutos e fizeram diferença. Se for colocar no papel, talvez eu esteja em dívida com a humanidade por tanta bondade que já recebi.



Faz bem retribuir bondade, mesmo não sendo pras mesmas pessoas que cuidaram de nós. Veja a parábola que Jesus contou em Lucas 10:30­37. É a conhecida parábola do bom samaritano. Deixando um pouco de lado a “batalha dos mestres” que acontecia ali (rs), eu queria pensar um pouco não na figura do samaritano nobre, mas do judeu necessitado.



Talvez aquele homem fosse seguro de si, e jamais imaginaria que aconteceria o que aconteceu com ele, dá pra “encaixarmos” esse pensamento na história de Jesus, porque naquela época as pessoas viajavam em caravanas, e não sozinhas como ele estava. Muitas vezes nós pensamos também que estamos seguros e não precisaremos da ajuda de ninguém... e muita gente inclusive “mata” os seus relacionamentos por pensar desse jeito. Nós sempre precisaremos de uma ajuda ou de outra.



Mas apesar de tudo o que aconteceu na parábola que Jesus contou, aquele judeu deve ter ficado muito grato. Imagina como estava o coração daquele homem ao saber que uma pessoa abriu mão do que podia para salvar a sua vida!



Quando nós abrimos mão do que podemos pelas pessoas é assim mesmo que elas se sentem. Nem sempre abriremos mão de tempo, ou dinheiro, às vezes abrimos mão do orgulho pra assumir que a outra pessoa está certa, abrimos mão da mágoa e perdoamos, abrimos mão de falar para ouvir, abrimos mão de correr para esperar... Quem dera as pessoas se sentissem “em dívida com a

humanidade” a cada bondade dessas que recebessem.


Mas independente dessa visão de receber e pagar, espero ter comigo um compromisso de amor ao

próximo. Ainda que isso não se encaixe na vida da sociedade contemporânea, sejamos sal, sejamos luz, e não vamos nos conformar com este século, ok? Talvez jamais saberemos o que aconteceu com o bem que plantamos na vida das pessoas, mas e daí? (rs)


Tenham um ótimo dia!
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