Por Sueli Viana
Jesus conta
para os seus discípulos a parábola do semeador. Umas das sementes que o
semeador jogou, caiu na terra rochosa, tinha pouca terra. Olha só o que
aconteceu:
“Parte dela [das
sementes] caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra, e logo brotou,
porque a terra não era profunda. Mas, quando saiu o sol, as plantas se
queimaram e secaram, porque não tinham raiz.” (Mateus 13:5 e 6)
Eu sei que nesse texto semente se refere à palavra de Deus, mas eu peço
licença pra vocês pra até tirar um pouco do contexto e usá-lo pra trazer uma
lição pra nossa vida. Às vezes vivemos não de convicções, mas de emoções rasas.
As emoções
rasas não são sem graça, pelo contrário, são emoções intensas! Mas nem todo
sentimento arrebatador é durável. Aliás, quase nenhum. E não estou falando só
de sentimento de paixão entre um homem e uma mulher. Aquela euforia que
sentimos quando compramos algo novo, aquele bem-estar que vem junto com uma boa
notícia, e até mesmo quando a nossa fé em Jesus é coisa nova, tudo isso vai
passar.
Repare que o
versículo fala que a semente logo brotou. Foi um resultado rápido. Não precisou
de todo o processo de espera. Mas isso não foi nada bom.
A nossa geração
é ótima pra emoções arrebatadoras e resultados imediatos. Assim a gente age no
trabalho, na família, no namoro, e até no casamento. Não curtimos muito
amadurecer pra tomar as nossas decisões. Nos tornamos a geração dos
precipitados.
Querido, eu
não quero aqui ser o “balde de água fria” caindo em você, pelo contrário, meu
desejo é que nossas expectativas se realizem. Mas tome cuidado com a
impulsividade, com as decisões tomadas no calor da emoção, na hora da
intensidade. Cedo ou tarde o sol vai bater forte e seremos testados nas
decisões que tomamos. Se tiverem uma boa raiz, florescerá e dará frutos. Se não
tiverem uma boa raiz, vai virar um galho seco até morrer.
Nossa vida é
preciosa demais pra perdermos tempo com esse tipo de decisão.
Cuide-se!
Boa terça!
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